A análise do espaço na dentição mista é um aspecto importante no diagnóstico e planejamento
ortodôntico, permitindo determinar se o tratamento irá envolver extrações seriadas, orientação quanto
à sequência de erupção, manutenção de espaço, recuperação de espaço, ou apenas observação
periódica do paciente. Em vista, disto inúmeros métodos têm sido propostos visando à previsão da
largura mesiodistal de caninos e pré-molares não irrompidos, dentre eles, e talvez os mais utilizados
recentemente, estão os métodos de Moyers e de Tanaka-Johnston. Esta pesquisa teve a finalidade de
avaliar a aplicabilidade destes dois métodos em uma população de adolescentes brasileiros da região
de Piracicaba (SP) verificando qual seria a melhor maneira de previsão nesse caso. Foram realizadas
mensurações diretas dos incisivos centrais e laterais inferiores, caninos e pré-molares de ambas as
arcadas em modelos de gesso de 40 pacientes com idade média de 12 anos, provenientes de arquivos
da área de Ortodontia da FOP/Unicamp. Tendo-se em mãos tais medidas, foram calculadas as
respectivas diferenças entre a largura mesiodistal real dos caninos permanentes e pré-molares e a
prevista segundo as análises de Moyers e de Tanaka-Jhonston. A análise de Tanaka-Johnston mostrou
que essa pode ser utilizada nessa população, exceto para a arcada inferior do gênero feminino
onde superestimou os resultados em cerca de 0,8mm; além disso, a análise de Moyers demonstrou
que os níveis de probabilidade a serem utilizados para essa população são os de 75% para a arcada
inferior e 95% para a arcada superior, em ambos os gêneros.
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