Vol. 12 – Número 47 – 2019
Relato de caso
Página 86-92
Tratamento precoce da Classe III esquelética com ancoragem absoluta – relato de caso
Juliana Ximenes Damasceno¹
Lis Monteiro de Carvalho Guerra²
Antônia Auri Alves Bitu³
Iana Aragão, Magalhães4
José Luciano Couto Pimenta¹
Felipe Franco Marçal¹
Resumo
Diante da má oclusão de Classe III esquelética por deficiência da maxila, a protração maxilar, precedida ou não pela disjunção palatina, é o procedimento mais utilizado pelos ortodontistas. Entretanto promove compensações dentárias e está limitada a idades muito precoces. O presente artigo tem como objetivo demonstrar, por meio de relato de caso clínico, o tratamento da Classe III esquelética com ancoragem óssea, potencializando os resultados da protração e minimizando os efeitos dentários indesejáveis preconizados pelo protocolo Manhães. Esse tratamento foi utilizado em uma paciente antes do pico do surto de crescimento puberal e incluiu a expansão rápida da maxila, com Hyrax híbrido, associado a elásticos de Classe III sob uso de 24 horas/dia, ligados a um dispositivo suportado por dentes e mini-implantes (MI) e ancoragem mandibular implanto-suportada (Barra Manhães), além do uso da máscara facial noturna. Observou-se considerável avanço maxilar, melhor colaboração, ausência de compensações dentárias e efetivo custo-benefício ao paciente.
Descrtitores: Má-oclusão Classe III, deficiência maxilar, ancoragem esquelética.
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